Amanhã nasce o meu sobrinho Francisco e eu estou em pulgas para o conhecer.
Ainda me lembro como se fosse hoje do dia em que nasceu o meu sobrinho mais velho, o Diogo, hoje com 14 anos. Foi um dos dias mais marcantes da minha vida. Eu não tinha filhos nem sonhava ter, vivia em casa dos pais, tinha todo o tempo do mundo para auxiliar a então minha cunhada. E foram meses muito bem passados. Eu adorava aquela criança de paixão. Levava-o a jantar com os meus amigos de faculdade, ia para Sesimbra sozinha com ele passar o fim-de-semana, dormia lá em casa para fazer turnos com a minha cunhada... Foi uma experiência do caraças.
Já não foi igual com o nascimento do segundo... Eu estava doente quando soube da gravidez, tinha eu própria um bebé... Depois o meu irmão separou-se e, por razões que agora já não interessam, mas todas elas parvas, acabei por me distanciar deles: do mais crescido e do mais novo.
O Francisco que nasce amanhã vai ser o priminho mais próximo da Alice. Mas só na idade, uma vez que vai viver em Marco de Canaveses, a mais de 300 km de distância.
Eu estou em pulgas para o agarrar e beijar ( vou vê-lo na quinta-feira se tudo correr bem), mas custa-me que este seja mais um sobrinho que vou ver ao longe, sem serões aqui em casa, sem noites passadas com os primos, sem beijos com sabor a rebuçados.
O Francisco nasce amanhã e eu vou agarrá-lo e dizer-lhe que a tia o adora, mesmo que de longe
2 comentários:
Muitos Parabéns! :)
Parabéns. Que sejam todos muito felizes.
Tenho seis sobrinhos e sou tia-avó de oito e esparamos o 9º, por isso conheço bem o que está a sentir agora. Que o Francisco e a Alice tenham oportunidade de privar como irmãos.
Um beijinho
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