Foi na semana passada que o levei, pela primeira vez, à campa do avô. Ele nunca tinha entrado num cemitério, mas já me tinha pedido várias vezes para ir ver o avô. E lá tive de lhe explicar que o avó podia estar no céu e debaixo da terra ao mesmo tempo. Teve de ser, embora eu própria tenha dificuldade em acreditar no que lhe contei. Mas foi o melhor. Assim poderá continuar a olhar para as estrelas e a ver o brilho dos seus dois avôs.
Mas o que mais me custou foi perceber que ele já não se recorda do meu pai. Olhou para a sua foto e não fazia ideia de quem era aquele homem de bigode... E tanto que eu queria que ele não esquecesse.
2 comentários:
Há um livro da Planeta Tangerina chamado Para onde vamos quando morremos que é muito bonito e abre muitas portas, deixa espaço a que cada um acredite no que quiser, porque o importante é que as pessoas que morrem deixam sempre algo connosco. É uma ideia. E para ti só tenho beijinhos, beijinhos, beijinhos
Acredito que vão para outro mundo, assim o quero acreditar, recentemente perdi o meu melhor amigo aos 32 anos... beijinhos e força!
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