segunda-feira, novembro 22, 2010

É triste, mas é verdade

Depois de muito adiar, por falta de tempo e não por achar que iria descobrir a cura da sida ali dentro, acabei por abrir o meu diário de adolescente (tardia, porque foi dos 15 aos 20) no passado fim-de-semana. E foi triste. Não havia ali nada de vagamente interessante. Nada. Donde concluí que eu fui uma adolescente verdadeiramente insuportável que nem para escrever um diário servia. Apesar de achar que deveria ter feito muito mal a alguém para ser tão infeliz, a verdade é que passava largos meses sem escrever uma linha que fosse naquelas páginas seladas a cadeado. E, quando o fazia, raramente acabava por escrever sobre o assunto que me tinha levado a abrir o tal caderninho. Começa por mencionar que tinha uma coisa importante para dizer, rapidamente começava a divagar sobre outra coisa qualquer e acabava, quase sempre, por dizer que estava muito cansada e que no dia seguinte voltaria para escrever mais e, adivinhem? Nunca voltava.
Pode-se, portanto, concluir, que ganhei imenso com a idade.
Agora vou ali queimar o meu diário e já volto :-)

1 comentário:

Maria disse...

És claramente melhor a escrever blogs, croma!!! ;)