domingo, janeiro 17, 2010

Que modernos que somos... ou eramos?

Pois sim, e não é que o senhor Presidente da Câmara de Lisboa me voltou a decepcionar? Primeiro o estado vergonhoso em que deixou ficar os jardins da cidade, depois a operação de cosmética de os fechar a todos mesmo em cima das eleições (é só dar uma volta pela cidade para ver como está o jardim Constantino, ou o jardim do Príncipe Real, ou o da Praça José Fontana). E agora, depois de uma suposta tomada de decisão em relação aos casamentos de Santo An´tónio poderem receber casais homossexuais, eis que, em nome da tradição e mais não sei quantas pressões, fica o dito por não dito e volta tudo ao mesmo.
É triste, mas conheço muita gente de direita mais de fiar do que este senhor.

4 comentários:

Anónimo disse...

Casamentos de Santo Antonio?! Oi?!
Pelo que sei o Parlamento só aprovou os casamentos homossexuais pelo registo civil e não pela religião católica. Dado que os casamentos de Santo António são católicos como poderiam os homossexuais casarem-se?? A não ser que a Camara patrocine duas cerimonias separadas: uma na Igrega Catolica para os casais heterossexuais e outra no registo civil para os homossexuais...

IPQ disse...

Tenho muita pena que não se tenha identificado, mas gostava de lhe dizer que os casamentos de Santo António já são abertos a uniões civis e a outros credos há cerca de dois anos.

Anónimo disse...

engraçado porque quando vejo na televisao so mostram a cerimonia religiosa na igreja. ou seja, pelo que me está a dizer há uma outra cerimonia paralela no registo civil... por acaso fui confirmar no site oficial e lá falam efectivamente da possibilidade de "casamentos civis".

IPQ disse...

Exacto, civis e de outros credos. Já nem sequer são confinados ao culto católico. Daí a minha indignação. Como é óbvio, se os casamentos de Santo António fossem unica e exclusivamente praticados na esfera da igreja católica, eu não teria motivos para me sentir indignada. Mas como assim não é, acho que tenho todo o direito de escrever o que aqui escrevi. Com a agravante de que a Câmara Municipal de Lisboa começou por afirmar que, se a lei fosse aprovada a tempo, iria "admitir" casais homossexuais. Depois, faltou a coragem política... tenho pena