quinta-feira, janeiro 14, 2010

fim de dia perfeito

sim, este blogue não pode ser só para carpir e para rezar na pele do pequeno. Hoje foi um dia em cheio.
De manhã, após rápida conversa com a educadora fiquei a saber que ele está mais calmo e que está com imensa vontade de trabalhar nas áreas e de aprender.
A meio da tarde recebi um telefonema da escola de música. Este ano o Henrique tem andado muito diferente na escolinha; não está interessado, não quer ir e, pior de tudo, tem-se portado mal. Depois de muito pensar decidi falar com a professora. Parecia-me que o miúdo tinha falta de estímulo e a culpa, neste caso, só neste caso, não era dele. Mas sim do novo sistema educativo lá da escola que decidiu juntar todas as crianças da pré iniciação musical. Resultado: o Henrique, que já anda na escolinha há três anos, começou a ter aulas com meninos sem o mínimo de formação musical e mais novos, com 3 e 4 anos. Bem, isto para dizer que fiquei muito satisfeita com o telefonema da professora. "Sabe, fiquei a pensar no que me disse e acho que tem razão", disse-me ela. Como alternativa sugeriu-me integrar o Henrique nas aulas de iniciação musical, já com meninos de 6 anos, já sentadinho à mesa. Gostei e ele, então, adorou a novidade. E com a vantagem de, como as aulas são mais tarde, posso ser eu a ir buscá-lo à escola e não a empregada.
Depois de chegar a casa e de saber que se tinha portado bem decidi premiá-lo comuma ida ao seu restaurante favorito: só nós dois, porque esta semana voltámos à nossa rotina das quintas-feiras juntos, após uma baixa de dois meses e meio do pai. Ele vibrou. Fomos e viemos de metro (que o pai levou a cadeirinha dele no carro), muito beijos, abraços e jogos de sombras (levou uma lanterna que eu apontava para a parede da carruagem enquanto ele dizia todas as falas da idade do gelo 3 acompanhadas de jogos de mímica). Chegámos a casa, lavar dentes, chichi e cama. Esta aqui onde me encontro, grande. Eu ao computador e ele a ilustrar uma nova história. "Orelhas de Borboleta". Não sei onde foi desencantar o nome, mas achei delicioso. E não é que ele sabe mesmo desenhar borboletas? E deu-lhes nomes e tudo. E até escreveu sozinho alguns desses nomes... estou babada, não estou? É verdade. Hoje amo-o ainda mais e só me apetece apertá-lo e beijá-lo enquanto dorme aqui ao lado

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