segunda-feira, novembro 17, 2008

pequenas coisas

Eu trabalho na Oficina do Livro que, para quem não sabe, é a editora de Margarida Rebelo Pinto e de Maria João Lopo de Carvalho e, apesar das vendas destas duas senhoras justificarem o seu estatuto de publicáveis, a editora onde eu trabalho tem um longo historial de levar pancada. Eu própria, vinda do jornalismo, tinha a mania de torcer o nariz de cada vez que ouvia o nome Oficina do Livro. Só que, e embora eu não ponha em causa o valor e o trabalho da Margarida e da Maria João Lopo de Carvalho (dei-as apenas como exemplos das autoras que a crítica tanto gosta de enxovalhar), a Oficina do Livro faz um trabalho tão válido como o de todas as outras editoras e edita, no mercado português autores como Guillermo Fadanelli, David Toscano, Augusto Monterroso, Hugo Gonçalves e Miguel Sousa Tavares. Mas, acima de tudo, editamos livros e nada mais que isso.
O mesmo não se pode dizer de outros grandes grupos editoriais.
A semana passada, por exemplo, ligaram-me do Círculo Leitores não para me venderem livros, mas para me venderem um seguro de saúde.
Bonito não acham?

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