quarta-feira, abril 02, 2014

Laringite

É uma palavra do demo, esta. Perdi a conta às laringites do Henrique. Tosse, tosse, vómitos, tosse, urgências, aerossol com adrenalina, celestone, em casos mais graves codipron... Foi assim durante anos.
Esta segunda-feira à noite senti um arrepio de medo quando ouvi a Alice com tosse e com estridor... Não queria acreditar que até nisto a miúda é parecida com o irmão. 
Ainda esperámos uma horita, mas ela piorava é a tosse não parava.
Lá fui, rua acima, a chover é com ela no canguru, rumo à Estefânia.
Ninguém diria que estava doente tantas foram as palmas, os risos e os olás que distribuiu. Parecia a princesa Diana.
Como estava sozinha com ela e a pé (de nada me adiantava levar o carro porque o parque do hospital dá parabéns 5 carros e teria de vir para a rua estacionar... E na verdade moramos naquela rua, que é inclinada como o caraças, mas não deixam de ser 100 metros), tive de a ir por a casa antes de partir em busca da farmácia de serviço. Ainda fiz uma paragem na pastelaria da Almirante Reis para comprar uns bolos (ha 15 anos ia lá depois das noitadas...).
Quando cheguei a casa ouvi tossir, fui ao quarto dela mas... Nada. Estava na nossa cama a dormir ao colo do pai. E assim foi a nossa noite, com ela sentada ao nosso colo para não tossir.
Esta noite a experiência repetiu-se quando ela acordou à uma e já não parou de tossir.
Hoje temos sessão de ginástica respiratória lá em casa para ver se atrancam o Darth Vader que está na garganta dela... E eu espero conseguir dormir. Finalmente.

1 comentário:

Helena Barreta disse...

É uma dor de alma vê-los doentes. As melhoras.