sexta-feira, março 21, 2014

Ominpresença

E o que eu gostava de ser omnipresente, de não faltar a ninguém? Não vos acontece estarem num local onde sabem que devem estar mas depois sentirem que estão a falhar? Que não chegam a todo o lado?
Ontem passei parte da tarde e do início da noite no hospital à espera que a operação da minha amiga S terminasse. E não consegui sair de lá sem a ver, sem olhar para a cara dela, sem lhe dar um beijo. O que consegui fazer, e  me deixou muito feliz.
Mas depois cheguei a casa e a Alice já dormia (nem um beijinho) e o Henrique estava quase a ir pelo mesmo caminho. E percebi que lhes tinha faltado. Bem sei que estou com eles todos os dias, que ela é pequenina e nem percebeu... mas passamos a nossa vida nisto: a faltar e a compensar. E às vezes cansa. E dói.

3 comentários:

Patrícia Fernandes disse...

Não pense nestas coisas como falhas, estava a falhar se não estivesse onde esteve. É isto k os seus filhos se vão lembrar k a mãe esteve, está e estará onde for necessária, mesmo k por vezes sinta k falhou, esteve sempre lá.
Bjs e k tudo corra pelo melhor com a sua amiga.

Raquel disse...

Dói sim... Mas como n podemos estar em todo o lado ao mesmo tempo temos mm de optar. Otima recuperação.
www.margaridaflordaminhavida.blogspot.pt

Helena Barreta disse...

O Henrique certamente percebeu e tirou da sua ausência, sabendo que estava a apoiar quem mais precisava, mais uma boa lição de vida.

Que tudo corra bem, coragem e força.