quinta-feira, janeiro 30, 2014

Co-adopção

O que este tema me bule com os nervos...
Tenho este post iniciado desde aquela fatídica sexta-feira e simplesmente não o consigo terminar. Fico tão irada de cada vez que penso no assunto que não consigo escrever com clareza. Mas tenho de o fazer. A minha consciência a isso me obriga.
Como é que a sociedade pode recuar tanto? Como é que pessoas supostamente instruídas e conhecedoras da realidade do nosso país podem enterrar a cabeça na areia desta forma e esquecer, ignorar um modelo familiar existente? Será que estas pessoas são como aquelas crianças que acham que se acreditarem muito numa coisa ela acaba por se tornar realidade?
Eu fico pasmada com a quantidade de anormalidades que vi e li. Uma das que mais me incomodou veio de alguém que acha que devemos esquecer o amor e a afectividade e legislar sobre este assunto como se aquelas crianças vivessem à margem das suas famílias, congeladas num espaço e num tempo que não existe.
Tenho evitado zangar-me por causa deste tema. Mas confesso que não tenho conseguido. Zangada, triste, desiludida...
Espero que este retrocesso civilizacional sirva para que, num futuro próximo, possamos dar dois ou três passos em frente.

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