segunda-feira, março 28, 2011

60

Se fosses vivo fazias hoje 60 anos. Seria dia de festa. Teríamos um belo bolo de aniversário. Estarias rodeado dos teus netos que enfiariam os dedos no bolo antes do permitido. Cantaríamos os parabéns. Haveria uma garrafa de espumante. Estaríamos todos reunidos em volta da mesa, uma das coisas que mais gostavas, e haveria muita algazarra. Mas tu morreste e a algazarra foi substituída pelo silêncio da visita ao cemitério onde és apenas uma fotografia. Hoje à noite vou beber um copo por ti, pai. e chorar um bocadinho a falta que me fazes.

7 comentários:

Helena Barreta disse...

Um abraço.

Anónimo disse...

Um abraço.

Unknown disse...

...E sorri muito também, por e para ele. Um beijinho

Joana disse...

Também perdi a minha mãe recentemente, tinha 57 anos. Sei bem a dor da saudade que falas....um abraço apertado.

João disse...

Sei compreender a dor e a saudade que sente pois também perdi (em Junho de 2008)uma pessoa que nos era muito querida. Para si era o seu médico mas para mim era o meu único irmão. Agradeço-lhe as palavras que lhe escreveu no seu Blogue. Desejo-lhe todas as felicidades. Força. Um abraço (J.P.)

princesa das estrelas disse...

Caro João, o seu irmão era um ser maior, uma pessoa extraordinária, um médico único. Nunca poderei retribuir o que fez por mim, a forma empenhada e digna como me tratou. Não houve um único dia, nos 15 que passei no hospital, sem que me visitasse. O mínimo que posso fazer é lembra-lo aqui.

João disse...

Obrigado pelas suas palavras. Por muito que eu escrevesse nunca conseguiria exprimir a dimensão desta perda. Infelizmente a vida é como é e não como gostaríamos que fosse. Para si desejo-lhe todas as felicidades. Se não se importar de vez em quando vou escrevendo neste seu espaço. Um abraço (J.P.)