Faz hoje uma semana que o meu filho foi para Marco de Canaveses (essa ode à democracia) com a avó materna. As sadades começam agora a apertar e ainda só chegámos a meio da nossa jornada. Mas, a bem da verdade, há que dizer aqui que esta grande folga tem tido as suas vantagens. Sim, eu gosto muito dele; sim, ele é o sol da minha vida; sim, a casa está muito vazia e silenciosa sem ele, mas não é menos verdade que: quase não tenho parado em casa, tenho ido à praia depois de sair do trabalho; que tenho jantado fora, ido a esplanadas... isto até deu para ir ao Optimus Alive! ver XX e La Roux. Dancei como uma adolescente, diverti-me como há muito não acontecia, mas percebi algumas coisas que ainda não eram claras na minha mente: as miúdas de 18 anos são verdadeiramente insuportáveis e vão aos festivais para desfilarem roupa microscópica de um lado para o outro enquanto impedem os comuns mortais de dançar; gosto muito de música e de dançar e isto e aquilo mas já não tenho muita paciência para concertos sem grandes condições... é a PDI, só pode.
p.s. alguém me explica como éque aquelas miúdas que eu vi ontem à noite quase nuas não apanharam uma pneumonia??? Sempre me disseram que gaja boa não tem frio, mas aquilo era demais... ok, pronto, não vou continuar a falar sobre o assunto. Estou velha e rabujenta, já percebi
4 comentários:
Bem, descreveste na perfeição o que eu sinto de cada vez que saio à noite. Como me movimento num meio pequeno, em que conheço (quase) toda a gente, acontece-me encontrar as filhas de amigas minhas. E temer pelos dias que hão-de vir ;)
bjs
Acredito que a relação avós / netos, fica ainda mais fortalecida depois de um tempo em que são só eles.
O meu filho, adorava as férias no Alentejo, na aldeia natal do meu pai, com a avó materna e no Alto Minho com os avós paternos. Agora, com 18 anos e a tirar a carta de condução já disse à avó: "assim que tirar a carta de condução vamos à Vila, (leia-se, Castelo de Vide) mas vamos sozinhos." Escusado será dizer que deixou a minha mãe lavada em lágrimas, de felicidade, claro.
Continuação de boas férias, para todos.
Um beijinho
Sabe, Princesa das Estrelas, sou Homem e o que viu tb me incomoda e muito.
Vi há dias, no programa 'Toda a Verdade' da Sic Noticias, uma reportagem sobre cirurgia plástica a jovens mulheres (miúdas), entre os 16 e os 20 anos... fiquei abismado ao ouvir que na região de Madrid, metade das jovens nessa faixa etária fazem cirurgia estética, em especial às mamas.
O culto do corpo está no seu auge e é pregado em tudo o que é meio de comunicação social, levando as cabecinhas mais vãs a pensar que o caminho para o sucesso (efémero) se resume a um corpo bonito, com umas mamas a condizer.
Esta vontade cada vez maior das mulheres (com m) se sentirem sensuais, desejadas, poderosas, etc, está a vulgarizá-las e a reduzi-las a um corpo, o que 'convida' apenas a uma noite.
Felizmente que ainda há Mulheres com M, com bom caracter, que se vestem bem, que são elegantes e que dão tempo de conhecer a sua alma... e essas 'convidam' a uma vida.
Sou uma jovem, tenho 17 anos e consigo dar-lhe toda a razão do mundo em relação a isso sem a achar rabugenta, muito menos velha.
Eu também não consegui perceber certos outfits de raparigas que por lá se desfilavam. A coisa mais curta que usei no Alive foi uns calções da zara de cinta subida, mas enfiei logo um blusão de cabedal na mochila. Há coisas que não se percebem!
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