segunda-feira, abril 26, 2010

O jardim como local de partilha de uma comunidade

O jardim do meu bairro reabriu.
Ainda não tenho fotos que o provem (ficam para a próxima semana), mas já lá fui este fim-de-semana com a minha família. E que bom que é poder voltar a frequentar o Jardim Constantino. Há quase sete anos que moro nesta zona da cidade e a degradação daquele espaço tem sido assustadora. De espaço dos moradores passou a espaço dos sem-abrigo. Não me vou deter neste post com as minhas teorias sobre os sem-abrigo que vivem naquele jardim, que ali fazem as suas necessidades, que ali têm tudo o que precisam (porque até refeições quentes lhes são servidas no local. Esse será um outro post.
O que aqui quero dizer é que o jardim é fundamental enquanto espaço de parilha de uma comunidade, nesto caso aquela onde vivo. Este fim-de-semana fiquei muito feliz por ver o parque infantil limpo, por poder estar a ler o jornal e a beber um café enquanto o meu filho brincava com os seus amigos, por poder rever caras que só ali tinha encontrado. é urgente que ocupemos aquele espaço, que não permitamos que nos expulsem de um espaço que também é nosso, não é só de quem lá vive.
Se a Câmara fez tudo o que podia/devia? Não, não fez, mas já fez alguma coisa e alguma coisa em sete anos de paralisia, já é um feito.
Ainda não abriram os balneários, a fonte ainda não foi requalificada, ainda não se resolveu o problema da distribuição de refeições quentes ali mesmo no jardim, ainda não se colocarm ferros que dividam os bancos a meio e que assim impeçam que se durma lá... ainda há muito por fazer. Mas eu, no que me toca, não me calo nem me rendo. Hei-de frequentar aquele espaço e ralhar a quem o maltrate. Porque o jardim também é meu!

1 comentário:

ProJardimConstantino disse...

olá Princesa,

O Jardim Constantino já tem um blog para que o possamos defender e promover.