quarta-feira, julho 08, 2009

Sinto-me a modos que chateada

Há alturas em que tudo parece correr bem. Muito stress, muito trabalho, mas a estrelinha parece cintilar em cima da nossa cabeça e, verdade seja dita, as coisas nem custam assim tanto porque o resultado se vê. Mas quando as coisas começam a descambar... fonix, saiam de perto de mim que eu até tenho medo que esta merda esteja em contágio. Estilo cocó de bebé que parece que fica no ar, na roupa, nas mãos durante horas? é assim que me sinto.
No trabalho propriamente dito não é que me tenha acontecido algo de mau, mas avizinham-se mudanças que não sei bem o que significam. E, não sendo directamente relacionado com o meu trabalho, há coisas que gravitam à volta dele e que me aborrecem à brava. Uma delas é a falta de tomates de algumas pessoas que adoram criticar mas não directamente. Digamos que são aquele tipo de pessoas que adoram mandar uns bitaites mas que, quando são espremidas, adoram olhar para o lado, assobiar e dizer que não era nada daquilo que queriam dizer e que nós (no caso eu) é que percebi tudo ao contrário. Sim, sim... sou eu a ingénua e parva de serviço.
E, como se tudo isto não bastasse, estou com as putas (perdoem-me o vernáculo mas tem mesmo de ser) das hormonas aos saltos porque tirei o Implanon e até me vir o próximo período vou estar assim para o impossível. Só um aparte, nunca mas nunca caiam na burrice de colocar este cabrão deste implante no braço. A sério.
E a cereja no topo do bolo tem mesmo sido o Henrique. Sim, o meu querido filho de cinco anos tem-se portado tão mal, mas tão mal que já comecei a pensar em novos métodos de tortura. A sério, se alguém tiver algum conselho para dar eu estou aqui, de ouvidos bem abertos. Ele está impossível, violento, birrento, sempre a gritar à primeira contrariedade... está mesmo muito difícil.
E, para quarta-feira, parece-me que chega, não?

4 comentários:

Mnemósine disse...

Eu não tenho filhos mas a única coisa que me ocorre é isto: deixá-lo um dia inteiro sem poder fazer nada do que gosta (televisão, brincar com os brinquedos favoritos, etc) e dar-lhe outras coisas mais chatas para se entreter,dizendo-lhe que se se portar bem durante esse dia no dia seguinte poderá voltar ao normal, senão continua de castigo. E cumprir.
É um bocado radical mas a mensagem terá de passar de alguma forma.

gata disse...

Amiguita, a única coisa que posso dizer é que são fases, depois passa sem sabermos muito bem como nem porquê. (e depois também volta, mas pronto...)
beijos

Anónimo disse...

Não tenho conselhos, apenas um abraço muito forte e tão demorado quanto te apetecer :)

3Picuinhas disse...

:)...é a vida em forma de gente com 5 anos...acho que começa a melhorar por volta dos 8 :)...pelo menos é a minha esperança...