terça-feira, dezembro 12, 2006

Chegou o Natal


Ontem fui à Baixa mostrar as iluminações de Natal ao meu filho. Ele, que é louco pelo Natal, pelas luzes, pelas cores, pelo pinheiro e pelo Pai Natal (desde que mantido a uma distância mínima de segurança, claro está).
Ontem fui à Baixa, subi e desci a rua do Carmo, circundei o sino gigante do Rossio, desci a rua Augusta, tirei a fotografia da praxe em frente à "maior árvore de Natal da Europa", subi a rua Nova do Almada e regressei a casa.
Ontem estive de mãos dadas com os meus dois amores (por imposição do mais pequeno dele, claro) e com uma amiga muito querida. Comemos castanhas, demos as mãos e rodopiámos, os quatro, qual de nós a criança mais pequena.
Ontem, inundados pela inocência de um miúdo de dois anos, estivémos ali, próximos, livres, nem que por breves segundos, alheados das nossas dores. E, pela primeira vez este ano, fez-se Natal no meu coração.

1 comentário:

Anónimo disse...

Há-as de todas as cores, tamanhos e brilhos. De plástico, vidro ou papel, ingénuas, assumidas, discretas, com manchas, pintas, relevos ou simplesmente simples. As bolas de natal chegaram de mochila às costas, saco cama em riste e simplesmente acampam nas nossas vidas. Por mais um ano, filas e filas de bolas e bolinhas multicolores marcham sobre Afazeres, em jeito de exército Napoleónico em miniatura e simplesmente instalam-se onde melhor lhes convém...