quinta-feira, maio 25, 2006

Aos meus amigos

Vá, lanço aqui um apelo aos amigos do coração. Escrevam-me um textinho, por favor. Quero que me digam o que sentiram, o que vos passou pela cabeça e pelo coração quando souberam que eu estava doente. Agora que esses tempos maus estão mais para trás na minha memória, dei comigo a pensar que os que me amam também sofreram. Não fui eu a única a cair do cavalo com a notícia. Muitos mais houve que ficaram tristes, revoltados, sem palavras... quero saber o que sentiram.
Pode ser?

1 comentário:

vox disse...

Acho que nem tu imaginas quanto! A revolta, a injustiça, a dor, a angustia, a impotência...
Sabes que eu conduzo muito pouco: não gosto muito, fico tensa, atrapalhada. Quando soube que estavas doente estava ao volante (tive sorte, não soube por e-mail e a Su soube falar comigo com muitos mimos e cuidados). Troquei de lugar com o meu homem e passei para o lugar do pendura. Ficámos ali um bocado parados, no meio de uma praça de uma terra alenteja de que já nem sei o nome, mas da qual me lembro como se fosse hoje.
Não tenho bem a certeza - e se o fiz não foi de forma consciente - mas acho que desde esse dia não voltei a conduzir!
É só um promenor, pode ser uma coincidência tonta, mas o que queria dizer-te com isto é que muita coisa mudou. Felizmente acho que nem tudo foi para pior.
Não posso falar pelos outros mas penso que ficámos mais unidos. Isto fez-nos pensar o quanto gostamos de ti e uns dos outros, que somos inseparáveis, aconteça o que acontecer.
Pessoalmente, eu acho que cresci. Muito! Só que crescer às vezes dói. Muito!
Resumindo: com estomago ou sem ele... adoro-te!