Depois de uma demonstração do que poderiam ser 12 dias de histeria completa, em que eu poderia escrever várias vezes ao dia sobre as horas que faltavam para o meu filho regressar, ou das muitas saudades que sentia, eu inverti a tendência e portei-me lindamente. Estive mesmo bem. Nada de lamechices, nada de choramingar, nada de dizer que nunca mais o deixaria ir para longe (este assunto ainda não está resolvido). Decidi-me por aproveitar, da melhor forma possível, 12 dias de liberdade de horários. Muitos jantares, algum cinema, muitas idas à esplanada ao fim da tarde sem estar constantemente a olhar para o relógio.
Mas hoje, véspera de o voltar a ter no meu colo, não posso continuar a mentir. Estou cheia de saudades. Apetece-me brincar com ele, ouvi-lo correr pela casa, sentar-me ao seu lado no sofá para ver a Vila Moleza... Não sei se volto a deixar o Atlântico meter-se entre nós
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