Este foi um fim-de-semana muito particular. Fizemos 600 km para que o meu pai pudesse assistir ao casamento de um dos seus sobrinhos preferidos. A viagem foi dura, muito calor. Eu também, confesso, que já dei para o peditório casamento de aldeia, mas fui. Não por mim, mas por ele. E ele teve de escolher entre dois casamentos porque, afinal, ontem casaram-se dois sobrinhos e não apenas um. E embora eu soubesse que ele estava onde queria estar, também percebi que a outra festa era muito desejada. Era lá que estava a sua família (e não a da sua mulher), era lá que estava a sua mãe, minha avó.
E, com muito jogo de cintura mas, acima de tudo, muito boa vontade, lá voámos de um casamento para o outro. E, apesar de haver um minuto em que me questionei se tanto desgaste serviria para algo, senti, pouco depois, que para o que vi faria mais 1200 km, sem parar.
Foi a primeira vez em muitos meses que vi um sorriso na cara do meu pai. E a primeira vez, desde o meu próprio casamento, que o vi dançar. E com alegria.
5 comentários:
Que post tão bonito. Fiquei também feliz por si e pelo seu pai. :-D
E o teu pai estava todo janota!;) estava na clinica sábado de manha e foi bom vê-lo assim todo pipi. Sabes, n sei se já alguma vez te disse, mas das melhores coisas q a minha profissão tem é mesmo essa possibilidade de rever pessoas inseridas no seu meio natural depois de passarem muito tempo vestidas de doentes internados e com o habitual ar de deslocado.
É bom, é mesmo mt bom. E n me canso de referir o extraordinário papel q o teu irmão teve nisto tudo. Grande homem, grande filho!
que bom!
quem te dizia, há meses atrás, que estarias a escrever um post em que contavas que o teu pai ria e dançava?!:) a vida dá mesmo muitas voltas! algumas muito boas!
beijos para todos e principalmente para ti que nunca desististe:)
que maravilhoso
C.G.
:,,,o))))))))))))))
@-,-'-
(e boas férias....)
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