A todos os que aqui me seguiram, o meu obrigada.
A partir de agora passo a estar aqui.
Até já.
P.S. Helena Barreta, você é a minha leitora mais querida e assídua. Não me abandone!
princesa das estrelas
Depois de um dia mau, pode haver um céu estrelado, o meu reino.
quarta-feira, maio 28, 2014
Do gosto
Eu estou longe de ser uma ditadora de tendências no que a roupa diz respeito. Mas há limites para o gosto, para o sentido estético. Para além da divisão entre o que é feio e o que é bonito (que levanta sempre imensas discussões) há uma coisa bem mais elementar: o que nos fica bem.
Acabei de sair do Pingo Doce e não fui capaz de deixar de olhar para uma senhora que era toda ela um erro só de indumentária. Não tinha pescoço e tinha um decote chegado cá acima (estilo gola alta); tinha muito mais pernas do que tronco mas mesmo assim insistia nuns calções bem curtos e de cintura subida...
Já para não falar da combinação de cores e padrões... medo, muito medo.
Há imensas roupas que eu gostaria de usar, mas sei que não me favorecem, que me ficam mal, sei lá, que fico ridícula...
Espelho, as pessoas deviam olhar para ele com sentido crítico. Evitavam desastres.
Já para não falar da combinação de cores e padrões... medo, muito medo.
Há imensas roupas que eu gostaria de usar, mas sei que não me favorecem, que me ficam mal, sei lá, que fico ridícula...
Espelho, as pessoas deviam olhar para ele com sentido crítico. Evitavam desastres.
Momentos fofinhos
A sério, não resisti a partilhar. Tão fofo, este puto. Eu sou uma romântica, é o que é. Adoro ver pais e filhos, o lado humano das celebridades... chamem-me o que quiserem, mas adorei este anúncio.
Cumplicidades
Adoro quando o trabalho é muito mais do que isso. No meu caso o trabalho é paixão, é alma, é suor... Não fosse eu sócia da empresa onde trabalho.
Mas depois há dias especiais. Ontem foi um desses dias. Eu e a minha querida Sónia numa sessão fotográfica. Deu para tudo: para rir, para saber como anda a baby M, para vê-la tensa como um carapau frente ao fotógrafo, apesar dele, o querido Augusto Brázio, ser um amigo de longa data.
Foi uma manhã muito gostosa e pena foi que não tivesse terminado com um belo almoço. Fica para a próxima.
Tempo
Diz que vai estar bom tempo no sábado. É com isso que conto para o piquenique da princesa. Mas a julgar pelos últimos dias começo a ficar com dúvidas. É bom que isto arrebite porque convidei meia lisboa e meia Lisboa não cabe em minha casa.
Fofinha de sua mãe
Continua murchinha e com olheiras, mas está muito melhor. Ontem fez cocó 7 vezes, mal almoçou, praticamente não jantou e acordou várias vezes durante a noite. Hoje levou com uma papa de arroz no bucho e já se riu.
terça-feira, maio 27, 2014
Olha a coligação com miuaufa!
Ouvi dizer que a coligação está aflitinha. A coligação e o Seguro. Parece que o António Costa se vai chegar à frente. Gostava de ser mosca...
Cenas da princesa #2
Tenho para mim que a pequena Alice está a ficar doente. Hoje de manhã tinha um extra mega cocó fedorento e estava quentinha, Antes de sair de casa para o trabalho vi-lhe a febre: 37,6. Ela é como eu, com 37 já está super quente.
Agora está em casa, resguardada. A minha empregada diz que ela está murchinha mas linda como sempre.
Não me digam que a miúda vai estar doente na sua primeira festa de aniversário...
Agora está em casa, resguardada. A minha empregada diz que ela está murchinha mas linda como sempre.
Não me digam que a miúda vai estar doente na sua primeira festa de aniversário...
segunda-feira, maio 26, 2014
A sério?
Uma hora a grelhar legumes para fazer um jantar super mega fixe e sem hidratos (como ele gosta) e o que acontece? "Aquece uma sopa e põe no termo que vou passar por casa para a levar. Tenho de ir trabalhar". A serio?
Modéstia à parte...
O meu filho anda cheio de si. Ao que parece lá na sala de aula estiveram a fazer a correcção do exame nacional de Matemática. E ele, modesto como é, acha que teve entre 90 e 94 por cento.
Já lhe expliquei que é difícil que assim seja. Que estou muito feliz porque, quase de certeza, vai ter boa note. Mas para não meter na cabeça que vai mesmo ter no mínimo 90 por cento.
Não deixa de ser irónico que, depois de dias e dias a martelar-lhe a cabeça com o estudo e ele a dizer-me que satisfaz era o que bastava para passar, ele agora ache que vai ter, no mínimo, 90.
Já lhe expliquei que é difícil que assim seja. Que estou muito feliz porque, quase de certeza, vai ter boa note. Mas para não meter na cabeça que vai mesmo ter no mínimo 90 por cento.
Não deixa de ser irónico que, depois de dias e dias a martelar-lhe a cabeça com o estudo e ele a dizer-me que satisfaz era o que bastava para passar, ele agora ache que vai ter, no mínimo, 90.
Votar, direito ou dever
Encanita-me tanto com os nervos os níveis de abstenção nas eleições... nem imaginam.
é verdade que estamos fartos dos que nos governam, e que a Europa parece uma coisa lá tão distante... mas, caraças, ainda há 40 anos só havia um partido a concorrer a eleições. E não foi assim há tanto tempo que as mulheres não podiam votar, nem sair do país ou trabalhar sem autorização do marido.
Quantas pessoas foram presas e torturadas para que hoje todos possam votar? Quantas pessoas se viram privadas das suas vidas familiares, da sua liberdade?
Para quê?
Em dias como este acho mesmo que deveria ser obrigatório votar. É um daqueles casos em que o direito e o dever se cruzam. Não votar significa, para mim, não ter direito a reclamar. Se não quer participar nas escolhas depois não se queixe que não gosta do estado das coisas. É tão tipicamente português esta coisa do treinador de bancada, do governante de mesa de café.
Que merda de país estamos a construir para os nossos filhos? Que tipo de ensinamento lhes damos quando não saímos de casa para votar? Não se iludam, somos nós que fazemos os governos. Nós, os que votam e quantos menos votarem mas hipóteses de haver merda nós temos.
Há dias em que os portugueses me irritam. Hoje é um desses dias.
é verdade que estamos fartos dos que nos governam, e que a Europa parece uma coisa lá tão distante... mas, caraças, ainda há 40 anos só havia um partido a concorrer a eleições. E não foi assim há tanto tempo que as mulheres não podiam votar, nem sair do país ou trabalhar sem autorização do marido.
Quantas pessoas foram presas e torturadas para que hoje todos possam votar? Quantas pessoas se viram privadas das suas vidas familiares, da sua liberdade?
Para quê?
Em dias como este acho mesmo que deveria ser obrigatório votar. É um daqueles casos em que o direito e o dever se cruzam. Não votar significa, para mim, não ter direito a reclamar. Se não quer participar nas escolhas depois não se queixe que não gosta do estado das coisas. É tão tipicamente português esta coisa do treinador de bancada, do governante de mesa de café.
Que merda de país estamos a construir para os nossos filhos? Que tipo de ensinamento lhes damos quando não saímos de casa para votar? Não se iludam, somos nós que fazemos os governos. Nós, os que votam e quantos menos votarem mas hipóteses de haver merda nós temos.
Há dias em que os portugueses me irritam. Hoje é um desses dias.
domingo, maio 25, 2014
Relações e ralações
Quando era miúda, mesmo muito muda, achava que quando me apaixonasse seria para sempre, que o amor seria eterno, que o príncipe haveria de aparecer num cavalo alado, ou coisa que o valha.
À medida que fui crescendo, e não foi preciso crescer muito, percebi que a vida não era mesmo nada assim. Apesar de adorar os meus paisn (e hoje seria uma pessoa muito mais feliz se o meu pai fosse vivo) a verdade é que a vida deles, enquanto casal, não transbordava de amor... e era um amor desequilibrado, com um dos lados muito mais dependente e a gostar muito mais do que o outro. Serviu-me de exemplo para a vida. É muito triste ser-se mal amado.
Não quero julgar os meus pais. Eles tiveram a vida que quiseram e puderam ter. Tiveram uma vida de trabalho e luta. O amor era para eles um conceito muito diferente do que é para mim. Na medida do possível fui uma criança feliz, os meus pais nunca me deixaram faltar nada. Era esse o seu lema de vida: não deixar que faltasse nada aos filhos. Mas amor, amor, harmonia entre eles, momentos de cumplicidade, de ternura e beijnhos... muito sinceramente não me lembro de um único.
Depois de nós sairmos de casa (eu e o meu irmão) a relação deles melhorou: passei a vê-los mais unidos. Mas não mais do que isso. Quando o meu pai adoeceu, a minha mãe foi exemplar. Não conheço muitas mulheres que mostrassem tanta dedicação a um marido doente e completamente dependente, como ela fez.
Depois da sua morte a minha mãe teve um período muito difícil na sua vida. Faltava-lhe motivo para viver, não tinha de quem cuidar (não se esqueçam que antes do meu pai estive eu doente e a minha mãe tratou de mim, do meu filho e, por arrasto, do meu marido). Foram meses muito difíceis.
Só depois da morte do meu pai a minha mãe soube que a vida podia ser carinho, ternura...
Hoje, com mais de 60 anos, vive triste por não poder ter esse outro lado da vida. Não me cans de lhe dizer que ainda vai a tempo, que não pode desistir, e gostava mesmo muito que ela encontrasse um namorado. Alguém que le fizesse a corte.
Bem, isto para dizer que nunca vivi obcecada com a ideia de encontrar alguém. Achava mesmo que era melhor ficar sozinha do que mal acompanhada, no caso, mal amada. Mas isso não aconteceu.
O meu príncipe apareceu, não num cavalo alado, mas num opel corsa branco e foi tiro e queda.
Estamos juntos há mais de uma década, somos felizes na maior parte dos dias. Temos os nossos arrufos, as nossas discussões, as nossas chatices. Mas temos aquilo que nunca vi nos meus pais: amor, carinho, cumplicidade, ternura.
As relações amorosas são muito desgantantes para quem as vive. E elas próprias desgastam-se com o tempo. Não me venham com a conversa de que há casais que nunca trocam uma palavra feia, que nunca discutem, que estão smepre felizes e com uma relação perfeita... eu não acredito nisso. Não conheço um único casal assim. Há sempre momentos de grande tensão, momentos em que colocamos tudo em perspectiva, em que nos apetece fazer as nossas malas ou pôr as de alguém à porta. Estamos sempre a ser colocados à prova. E quando nascem filhos? Quem é que passa sem um arranhão pela falta de interesse sexual da mulher nessa altura (se houver alguém diferente que me diga, que vou ficar muito contente em sabê-lo)? Quem é que vive, sem um beliscão, a erosão dos anos, a rotina, o desgaste da pasta dos dentes, da critica, da falta de atenção, dos desacordos em relação à educação dos filhos??
Ao longo destes anos fiz tanta coisa que achei que não faria, engoli tantos sapos... Não me estou a lamentar: eu gosto da minha vida, adoro o meu marido e a minha família, mas mudei muito desde o inicio, ou melhor, fui-me adaptando. Acho que resiste quem se adapta, quem percebe que não basta amor e uma cabana. A verdade é está: viver a dois é um desafio muito grande (no meu caso já é viver a 4). A minha vida seria muito diferente (para pior) se não tivesse o meu marido. Mesmo nos momentos maus é assim. Estar com ele é sempre melhor do que estar sem ele.
Não quero julgar os meus pais. Eles tiveram a vida que quiseram e puderam ter. Tiveram uma vida de trabalho e luta. O amor era para eles um conceito muito diferente do que é para mim. Na medida do possível fui uma criança feliz, os meus pais nunca me deixaram faltar nada. Era esse o seu lema de vida: não deixar que faltasse nada aos filhos. Mas amor, amor, harmonia entre eles, momentos de cumplicidade, de ternura e beijnhos... muito sinceramente não me lembro de um único.
Depois de nós sairmos de casa (eu e o meu irmão) a relação deles melhorou: passei a vê-los mais unidos. Mas não mais do que isso. Quando o meu pai adoeceu, a minha mãe foi exemplar. Não conheço muitas mulheres que mostrassem tanta dedicação a um marido doente e completamente dependente, como ela fez.
Depois da sua morte a minha mãe teve um período muito difícil na sua vida. Faltava-lhe motivo para viver, não tinha de quem cuidar (não se esqueçam que antes do meu pai estive eu doente e a minha mãe tratou de mim, do meu filho e, por arrasto, do meu marido). Foram meses muito difíceis.
Só depois da morte do meu pai a minha mãe soube que a vida podia ser carinho, ternura...
Hoje, com mais de 60 anos, vive triste por não poder ter esse outro lado da vida. Não me cans de lhe dizer que ainda vai a tempo, que não pode desistir, e gostava mesmo muito que ela encontrasse um namorado. Alguém que le fizesse a corte.
Bem, isto para dizer que nunca vivi obcecada com a ideia de encontrar alguém. Achava mesmo que era melhor ficar sozinha do que mal acompanhada, no caso, mal amada. Mas isso não aconteceu.
O meu príncipe apareceu, não num cavalo alado, mas num opel corsa branco e foi tiro e queda.
Estamos juntos há mais de uma década, somos felizes na maior parte dos dias. Temos os nossos arrufos, as nossas discussões, as nossas chatices. Mas temos aquilo que nunca vi nos meus pais: amor, carinho, cumplicidade, ternura.
As relações amorosas são muito desgantantes para quem as vive. E elas próprias desgastam-se com o tempo. Não me venham com a conversa de que há casais que nunca trocam uma palavra feia, que nunca discutem, que estão smepre felizes e com uma relação perfeita... eu não acredito nisso. Não conheço um único casal assim. Há sempre momentos de grande tensão, momentos em que colocamos tudo em perspectiva, em que nos apetece fazer as nossas malas ou pôr as de alguém à porta. Estamos sempre a ser colocados à prova. E quando nascem filhos? Quem é que passa sem um arranhão pela falta de interesse sexual da mulher nessa altura (se houver alguém diferente que me diga, que vou ficar muito contente em sabê-lo)? Quem é que vive, sem um beliscão, a erosão dos anos, a rotina, o desgaste da pasta dos dentes, da critica, da falta de atenção, dos desacordos em relação à educação dos filhos??
Ao longo destes anos fiz tanta coisa que achei que não faria, engoli tantos sapos... Não me estou a lamentar: eu gosto da minha vida, adoro o meu marido e a minha família, mas mudei muito desde o inicio, ou melhor, fui-me adaptando. Acho que resiste quem se adapta, quem percebe que não basta amor e uma cabana. A verdade é está: viver a dois é um desafio muito grande (no meu caso já é viver a 4). A minha vida seria muito diferente (para pior) se não tivesse o meu marido. Mesmo nos momentos maus é assim. Estar com ele é sempre melhor do que estar sem ele.
E não querendo ser mal amada (como a minha mãe foi) também não quero não saber amar. Porque é muito fácil esquecermos-nos de que existe ali alguém ao nosso lado que quer ser amado, acarinhado, mimado. Tal como nós. Não podemos dar as relações como algo adquirido. E há que trabalhar. Há que não desmazelar (pelo menos não muitas vezes).
Não sei o que o futuro me reserva. O mundo está repleto de gajas mais giras, menos problemáticas e menos flácidas do que eu.
Mas para já, ca ando, a viver e a tentar ser o mais feliz possível. Há dias muito bons e outros uma grande nheca. Mas há que tentar: insiste e não desiste.
quinta-feira, maio 22, 2014
olá pessoas
Esta manhã foi assim: enquanto me vestia no seu quarto, sentei-a na cama. De repente comecei a ouvir um «oiá, oiá». Era ela, a minha pequena princesa e espreitar-me e a dar-me os bons dias. Fica impossível manter o mau humor.
Quando o jornalismo deixa de reflectir sobre o seu papel
Esta semana tem estado na ordem do dia o texto que o Observador fez sobre o skinhead Mário Machado. Resisti muito a escrever sobre este assunto até porque acho que só o facto de aqui escrever o nome desse homem é mau, é sujo, é um atentado à decência. A pessoa em questão é um skinhead confesso, preso por vários crimes relacionados com os seus ideais de sociedade que vão, logo à partida, contra a nossa constituição.
Para este senhor um preto, um cigano, um chinês, um índio são mesmos pessoas do que ele é, como tal deveriam ter menos direitos ou, em alguns casos, morrer (como aconteceu com o Alcino Monteiro, o homem espancado até à morte por um bando de skinheads no qual se incluía Mário Machado) na noite de 10 de Junho de 1995).
Esta semana o Observador fez um texto sobre a história de amor de Mário Machado. E eu ainda não consegui perceber o porquê. Juro que tentei. Tenho vários amigos a trabalhar neste novo projecto, respeito profissionalmente alguns dos que estão à frente dele... Mas por mais voltas que dê não consigo vislumbrar uma explicação razoável para aquele texto. Para mim jornalismo não é apenas encontrar um novo ângulo, uma visão diferente para a realidade. O jornalismo nunca pode esquecer a sua função social. O jornalista não existe apenas pela história, para isso temos os escritores. A vontade de contar uma bela história nunca por nunca sempre sobrepor ao resto. Principalmente quando o resto é humanizar um criminoso. Um homem que semeia crimes de ódio, que não está arrependido do que fez, que continua fiel aos seus princípios. E que, pelo meio, conseguiu o apoio e admiração de uma "beta" de Cascais.
Eu nada tenho que ver com a história de amor destes dois. Cá para mim estão bem um para o outro. Mas sinto um arrepio quando, logo no arranque, um jornal que se quer de referência, faz uma história destas.
A respeito deste tema recupero aqui um texto do Rui Tavares. Vale a pena ler.
Para este senhor um preto, um cigano, um chinês, um índio são mesmos pessoas do que ele é, como tal deveriam ter menos direitos ou, em alguns casos, morrer (como aconteceu com o Alcino Monteiro, o homem espancado até à morte por um bando de skinheads no qual se incluía Mário Machado) na noite de 10 de Junho de 1995).
Esta semana o Observador fez um texto sobre a história de amor de Mário Machado. E eu ainda não consegui perceber o porquê. Juro que tentei. Tenho vários amigos a trabalhar neste novo projecto, respeito profissionalmente alguns dos que estão à frente dele... Mas por mais voltas que dê não consigo vislumbrar uma explicação razoável para aquele texto. Para mim jornalismo não é apenas encontrar um novo ângulo, uma visão diferente para a realidade. O jornalismo nunca pode esquecer a sua função social. O jornalista não existe apenas pela história, para isso temos os escritores. A vontade de contar uma bela história nunca por nunca sempre sobrepor ao resto. Principalmente quando o resto é humanizar um criminoso. Um homem que semeia crimes de ódio, que não está arrependido do que fez, que continua fiel aos seus princípios. E que, pelo meio, conseguiu o apoio e admiração de uma "beta" de Cascais.
Eu nada tenho que ver com a história de amor destes dois. Cá para mim estão bem um para o outro. Mas sinto um arrepio quando, logo no arranque, um jornal que se quer de referência, faz uma história destas.
A respeito deste tema recupero aqui um texto do Rui Tavares. Vale a pena ler.
quarta-feira, maio 21, 2014
Festa da princesa #3
Ontem fui buscar o Henrique à escola e fomos a um armazém chinês no Martim Moniz comprar coisas para a festa da Alice. Eu continuo com a ideia de fazer um piquenique no Jardim da Estrela, mas gostava de enfeitar o local, na medida do possível. Cheguei à conclusão que podia fazer umas bandeirinhas de tecido que depois posso pendurar nas árvores. Comprámos três tecidos bem giros e ele ainda teve a brilhante ideia de comprar feltro para fazer uns brindes para dar às meninas que forem à festa da mana. E ainda umas ceninhas muito fixes para fazer uns colares...
Hoje foi dia de exame de Matemática (fácil, disse ele... mas para ele é sempre fácil, mesmo quando corre mal) e dei-lhe folga da escola durante a tarde. Vai ficar em casa com a irmã. Antes de sair ele ficou já a fazer os colares para as meninas... mais logo mostro fotos. Quanto às bandeirinhas, a ideia é fazer uma coisa deste género aqui. Acho que vai ficar giro.
terça-feira, maio 20, 2014
A festa da princesa #2
Já andei a investigar tudo o que são sites de meteorologia... parece que não vai chover, pelo que devo mesmo avançar com a ideia do piquenique.
Acho que vou fazer no jardim da Estrela. Este fim-de-semana vou passar por lá para ver possíveis spots para o acontecimento.
Já tenho uma ou outra ideia para a decoração (nada de muito elaborado mas vou ser eu a fazer, na máquina de costura da minha avô Inês), amanhã tento avançar com o convite...
e depois é trabalhar, trabalhar...
Acho que vou fazer no jardim da Estrela. Este fim-de-semana vou passar por lá para ver possíveis spots para o acontecimento.
Já tenho uma ou outra ideia para a decoração (nada de muito elaborado mas vou ser eu a fazer, na máquina de costura da minha avô Inês), amanhã tento avançar com o convite...
e depois é trabalhar, trabalhar...
Bebé M a caminho
Há umas semanas escrevi aqui sobre o nó que tinha no peito... a angústia que sentia por ter uma amiga a passar por um momento complicado. Na altura tinha esperança que tudo se resolvesse pelo melhor. Não porque tivesse qualquer tipo de informação privilegiada mas porque, ao contrário dessa minha amiga, sou optimista. Acho sempre que as coisas podem correr bem. Foram dias de grande ansiedade. Eu tinha vontade de correr para casa dela a dizer que estava tudo bem, de a abraçar... mas não podia. Era segredo.
Não lhe podia mandar umas flores... nada. O máximo que consegui foi mandar-lhe umas mensagens, dizer que gostava dela... Mas depois veio a boa notícia. Estava eu a caminho do médico quando recebi uma mensagem a dizer que estava tudo bem. Afinal tínhamos bebé, estava lá saltitar, dentro do seu saco, dentro da barriga da sua mãe. Não consigo descrever a alegria que senti. De repente já não me doía a garganta (estava com uma amigdalite), já não tinha febre... só me apetecia abraçar as pessoas que estavam à minha volta; foi mesmo muito bom.
Esta semana soube que continua tudo bem encaminhado. Eu voto numa menina, para fazer companhia à minha Alice.
Sei que ainda vou ter sustos. Esta minha amiga é levada da breca e está sempre a inventar cenas e a senti-las também. Mas para já estamos todos bem, e uma boa notícia é uma boa notícia. Tem de ser celebrada!
Ele há dias...
complicados. Emocionalmente desgastantes. Ainda não é meio-dia e já me sinto de gatas...
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